No mundo do futebol, uma decisão histórica acaba de ser tomada pela Fifa, visando garantir condições de trabalho dignas para jogadoras que se tornam mães durante suas carreiras profissionais. A partir deste sábado, primeiro de junho, novas regras estabelecidas no artigo 18 do Regulamento de Status e Transferência de Jogadores da Fifa entram em vigor, após terem sido aprovadas por unanimidade pelo Conselho da entidade no dia 24 de maio.
Uma das mudanças mais significativas é a permissão para que jogadoras se ausentem de treinos e até mesmo jogos em casos de complicações relacionadas à menstruação, assegurando que não haja prejuízo em sua remuneração. Além disso, a nova regulamentação estabelece um período mínimo de licença-maternidade de 14 semanas, independentemente da legislação trabalhista do país em que a jogadora atue. Essa medida visa a proteção das jogadoras durante a gravidez e pós-parto, garantindo o cuidado necessário para a saúde delas e de seus bebês.
Outra novidade crucial é a extensão do afastamento remunerado para cuidar dos filhos também às treinadoras, reconhecendo a importância do apoio às mães que desempenham papel fundamental não apenas como atletas, mas como profissionais envolvidas no universo do futebol. Mães adotivas e mães não biológicas também serão beneficiadas por essa medida, reforçando o compromisso da Fifa com a igualdade de direitos e oportunidades no esporte.